Na boca do caixa

Extrato diário da vida de um bancário, direto da Faixa de Gaza.

2.3.07

Seguindo adiante

Há quinze meses comecei a trabalhar numa área completamente nova para mim. Neste caminho, confrontei-me com a dura arte de trabalhar com pessoas, na melhor e na pior acepção do termo. A ansiedade apontou o caminho da escrita como forma de expiá-la e dar àqueles que esperam e que sofrem do outro lado do balcão uma pequena visão da alegria e da dor de ser bancário.

Mas tenho outros sonhos e agora corro para eles. Vou me dedicar aos estudos da minha área e buscar novas perspectivas. Mas não vou de mãos vazias, levo comigo toda a amizade e o respeito dos colegas de jornada que ficam. Levo também a experiência rica de lidar com pessoas, experiência que mais adiante, na sala de aula, haverá de ser útil para mim.

Aos leitores deixo o agradecimento pela paciência, pelo carinho e pelas contribuições que deixaram. Obrigado, de coração.

Meu nome é Marco, trabalhei 458 dias como caixa do Banco do Estado do Rio Grande do Sul em Porto Alegre.