Um ambiente nada romântico
Já falei das loucuras que ocorrem nos últimos dias do mês? Pois hoje tivemos ainda a sorte de ter um apagão em quase toda a "Faixa de Gaza". Do Obirici à Alvorada entre 10:45 e 12:20 ficamos sem luz e como hoje em dia tudo é informatizado, ficamos à mercê das baterias do no-break que apitavam anunciando o fim-do-mundo. Para poupar bateria desliga-se tudo o que não é essencial no funcionamento da agência, mantendo somente os caixas autenticando, antes que o computador dê o seu último suspiro.
Para ajudar houve dois agravantes: primeiro que a principal entrada de ar da agência é por meio dos aparelhos de ar condicionado (que se desligaram), segundo é que a porta giratória começou a enlouquecer e apitar sem parar. Depois do meio-dia a neurose era autenticar correndo, suando e com um zumbido estridente nos ouvidos...
Hoje deu para ver o quando a tecnologia nos deixou dependentes da eletricidade e o quanto a falta dela afeta o humor das pessoas.
Ainda pela manhã um senhor negro com uns 50 anos entrou indignado porque teve que tirar o cinto das calças para passar na porta. Depois que ele bateu boca com o segurança, tentei aliviar a tensão explicando que em função da região ser muito violenta a porta precisava ser sensível e que isto não tinha nada a ver com discriminação racial, etc. Ele olhou para mim e disse: eu conheço a região e entendo isto. Mas aquele guardinha não gosta de negros e eu sei porque: deve ter um negão agarrando a mulher dele!
Para ajudar houve dois agravantes: primeiro que a principal entrada de ar da agência é por meio dos aparelhos de ar condicionado (que se desligaram), segundo é que a porta giratória começou a enlouquecer e apitar sem parar. Depois do meio-dia a neurose era autenticar correndo, suando e com um zumbido estridente nos ouvidos...
Hoje deu para ver o quando a tecnologia nos deixou dependentes da eletricidade e o quanto a falta dela afeta o humor das pessoas.
Ainda pela manhã um senhor negro com uns 50 anos entrou indignado porque teve que tirar o cinto das calças para passar na porta. Depois que ele bateu boca com o segurança, tentei aliviar a tensão explicando que em função da região ser muito violenta a porta precisava ser sensível e que isto não tinha nada a ver com discriminação racial, etc. Ele olhou para mim e disse: eu conheço a região e entendo isto. Mas aquele guardinha não gosta de negros e eu sei porque: deve ter um negão agarrando a mulher dele!
1 Comments:
At 9:07 PM, Anônimo said…
putz... só quem trabalha em agencia pra saber o que é isso...
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