Pittboys atacam nas filas
Eles geralmente são irritados, falam alto, brigam por qualquer coisa, provocam, às vezes quase chegam às vias de fato, tocam o maior terror em dias de grandes filas e, detalhe importante, têm sempre mais de sessenta anos: são os pittboys da terceira idade.
É curioso como uma lei que os beneficia quase sempre é o mote para armar o maior barraco. Uma vez uma senhora estava aguardando na fila normal quando viu outra ir direto ao caixa especial que estava vazio e não se conteve: que pouca vergonha, furando fila, e por aí foi. A resposta veio direto: só porque a senhora é analfabeta ou retardada e não quis usar a fila preferencial eu não tenho culpa, e mais uns quantos desaforos foram desfiados de bate-pronto.
Uma vez achei que dois velhinhos fossem se agarrar pelos cabelos na primeira hora da manhã pelo mesmo motivo. Alguns não usam o direito e não querem que outros usem, chegando a provocações do tipo: se eu tivesse sua idade com a sua saúde teria vergonha de furar a fila, etc.
O curioso é que está surgindo um novo profissional: o office-avô. Como eles têm passe-livre para usar ônibus e filas especiais nos bancos, algumas empresas contratam os velhinhos para fazerem o papel de office-boys e pagar suas contas. Tem um senhor que religiosamente chega pelas 15 horas, cabelo e bigode tipo lacraia sempre bem tingidos de preto, óculos escuros, cumprimenta a todos sempre bem humorado e chega ao caixa com uma pilha de pagamentos de Pessoa Jurídica. Sempre puxa conversa sobre algum assunto do cotidiano e muitas vezes nos convida para algum baile para terceira idade que haverá logo mais. Uma figura esse senhor, pelo menos é do bem.
É curioso como uma lei que os beneficia quase sempre é o mote para armar o maior barraco. Uma vez uma senhora estava aguardando na fila normal quando viu outra ir direto ao caixa especial que estava vazio e não se conteve: que pouca vergonha, furando fila, e por aí foi. A resposta veio direto: só porque a senhora é analfabeta ou retardada e não quis usar a fila preferencial eu não tenho culpa, e mais uns quantos desaforos foram desfiados de bate-pronto.
Uma vez achei que dois velhinhos fossem se agarrar pelos cabelos na primeira hora da manhã pelo mesmo motivo. Alguns não usam o direito e não querem que outros usem, chegando a provocações do tipo: se eu tivesse sua idade com a sua saúde teria vergonha de furar a fila, etc.
O curioso é que está surgindo um novo profissional: o office-avô. Como eles têm passe-livre para usar ônibus e filas especiais nos bancos, algumas empresas contratam os velhinhos para fazerem o papel de office-boys e pagar suas contas. Tem um senhor que religiosamente chega pelas 15 horas, cabelo e bigode tipo lacraia sempre bem tingidos de preto, óculos escuros, cumprimenta a todos sempre bem humorado e chega ao caixa com uma pilha de pagamentos de Pessoa Jurídica. Sempre puxa conversa sobre algum assunto do cotidiano e muitas vezes nos convida para algum baile para terceira idade que haverá logo mais. Uma figura esse senhor, pelo menos é do bem.
1 Comments:
At 11:04 PM, Anônimo said…
Pra que fila preferencial? Não tem um papo de que com a idade chega a sabedoria? Então depois de 70 anos de idade é obrigação da pessoa saber a hora que o banco tá vazio.
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