Na boca do caixa

Extrato diário da vida de um bancário, direto da Faixa de Gaza.

8.6.06

Chegando na sexta, ufa

Cara, nunca imaginei que o trabalho de caixa de banco fosse tão, tão, tão maçante. É sempre a mesma rotina acelerada e repetida, repetida, repetida e, de preferência, sem erros. Sabe aquele filme do Chaplin, Tempos Modernos? É bem parecido, só que ao invés de apertar parafusos, autenticamos documentos. Eu, que sou iniciante, faço uma média de 300 autenticações por dia, chegando a picos de 450/500 em dias de fúria.
Quando chego em casa, autentico minhas filhas, minha esposa, cachorros, gatos e por aí vai...
Hoje à noite, na sala de aula, levei 4 cotoveladas de uma colega entre as oito cochiladas que dei. Não é mole...

2 Comments:

  • At 12:52 PM, Anonymous Anônimo said…

    Olá Marco!

    Muito legal a iniciativa! Gostei mesmo do teu blog! Sempre que possível mandarei alguma contribuição do Interior do Rio Grande do Sul. Conta-me alguma coisa: já estão organizando a OLP na Faixa de Gaza?

    Um abração,
    Vagner Eifler

     
  • At 12:37 PM, Anonymous Anônimo said…

    Também sou bancário. Já vivi situações como as que vc descreve. Não é fácil. Mas a pressão hoje é geral, em todos os cargos. Do peão ao gerentão. O jeito é botar a boca, como vc está fazendo. Imagino que vc também comparece nas atividades do teu sindicato, socializar tua experiência?? Caso negativo, recomendo. A saída é coletiva. Tem muita gente vivendo como vc.

    Braga

     

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