Na boca do caixa

Extrato diário da vida de um bancário, direto da Faixa de Gaza.

18.5.06

A Hora do Espanto

Muitas pessoas pensam que o trabalho do bancário termina quando o distinto público deixa a agência. Nã, nã, nã, nã, naninha. Para os caixas, por exemplo, há uma porção de coisas para fazer antes do término do expediente. O problema, na verdade, não é esse. É que trabalhar com o dinheiro alheio exige um grau de concentração incrível pois, ao menor descuido... KRAU! Lá vem uma diferença no teu caixa (que, se não for encontrada, vai parar no teu salário). Então o cara tem que ficar 6 ou 7 horas por dia ligadaço, sem pensar em nada que não esteja relacionado com aquelas rotinas altamente repetitivas. Mas o pior é que, por fim, vem a Hora do Espanto, quando rodamos a rotina que fecha o caixa. Ah, que situação indescritível aguardar aqueles intermináveis segundos quando o computador diz se deu tudo certo ou nos fodemos...

2 Comments:

  • At 10:01 PM, Anonymous Anônimo said…

    Hum, agora dá...

     
  • At 10:05 PM, Anonymous Anônimo said…

    Agora vai...

     

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